quarta-feira, 17 de junho de 2009

AS FAÇANHAS DO ADULTO INFANTIZADO.

Alguns especialistas preocupados com o desenvolvimento infantil, especialmente a formação moral e as suas implicações sociais, descrevem um ponto interessante a respeito da mentira. Após alguns estudos já desenvolvidos há anos, constatou-se, por meio da observação sistemática em laboratórios de psicologia, que, via de regra, a criança mente por medo. Ao perceber que uma punição se aproxima, em resposta a algo condenável qeu tenha feito, ela se defende mentindo, procurando se esquivar do castigo que a assusta. É claro que a educação deve contribuir para o aperfeiçoamento do ser humano, através da compreensão qeu vai construindo sobre se romper com a fuga e assumir as responsabilidades, proporcionando, uam vida adulta madura.
Durante o período da infância, basicamente, os comportamentos se repetem. A mentira é afirmada com rapidez, e, conforme cada criança, varia a maneira de apresentá-la sendo menos ou mais convincente de acordo com a sua apresentação. Ou seja, cada um se encontra num estado emocional no momento em que é submetido a um interrogatório qeu visa uma rsposta acerca da verdade. Dessa forma, alguns podem vacilar, e outros não, revelando, assim, uma suspeita ou não na investigação. Durante anos, o ser humano age utilizando esse artifício para fugir da dor causada pelo crescimento. Todavia, o sofrimento gerado pela necessidade de crescer é fundamental. Não obstante, o atraso nesse processo ganha tempo e avança a idades despropositais, levando muitos adultos a se comportarem de forma infatilizada em várias circunstâncias nas quais deveriam encarar, de frente, os prórpios atos. E, ao contrário do que se espera, agem como crianças.

Armando Correa de Siqueira Neto.