sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Educação lidera reivindicações de juventude

Educação lidera reivindicações de juventude sul-americana, mostra Ibase

Alana Gandra
Da Agência Brasil

A juventude sul–americana é mais escolarizada atualmente do que as gerações passadas. Essa é uma das constatações do estudo feito nos últimos três anos com jovens de seis países da América do Sul (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia) pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Instituto Polis e mais seis organizações parceiras. Os dados serão divulgados hoje (25).

“Independente da faixa de escolaridade que você pegue entre jovens e adultos, os jovens são mais escolarizados, em maior proporção”, afirmou à Agência Brasil a pesquisadora do Ibase, socióloga Patrícia Lânes, membro da equipe técnica geral da pesquisa. Sobre a religião, a percepção é que os jovens de hoje têm fé, mas não assumem uma religião. Acreditam em alguma coisa, mas não têm uma crença definida.

De acordo com ela, houve um avanço em relação à escolaridade. “A gente conseguiu que as pessoas que estão no mundo hoje em dia sejam mais escolarizadas”. Apesar desse avanço, a educação continua aparecendo como uma das mais fortes demandas entre os jovens organizados, segundo o estudo, que será divulgado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

“A gente tem movimentos importantes de estudantes tanto no Brasil, como no Chile, Uruguai, Paraguai, na Bolívia também, reivindicando uma educação de melhor qualidade.”

No caso do Brasil, os jovens priorizam a questão do passe livre ou da meia passagem, como forma no transporte público. O mesmo ocorre nos movimentos de jovens do Paraguai. Já no Chile, Patrícia Lânes revelou que a maior luta é a favor de mudanças na legislação em relação à educação pública. A lista elaborada pelo Ibase e seus parceiros prioriza, ainda, reivindicações da juventude sobre cultura, segurança pública e respeito aos direitos humanos, meio ambiente, transportes, saúde, moradia e participação. “São as demandas que aparecem com maior recorrência no estudo, quando a gente ouvia esses jovens organizados.”

Outro aspecto de destaque na pesquisa sobre a juventude da América do Sul é a questão do acesso à internet, a chamada conectividade. Essas três características (escolaridade, religiosidade, acesso à internet) são comuns à atual geração de jovens, embora existam distinções entre jovens que moram em áreas urbanas e rurais, observou Patrícia.

Segundo ela, a internet é um dado novo que faz parte de uma realidade que se impõe para quem já nasceu em um mundo que tem no computador uma ferramenta social e de trabalho, diferentemente do que ocorria com as gerações passadas. O que vai mudar é o que eles estão entendendo como qualidade, independentemente do tipo de movimento”, externou Patrícia.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Trabalho sobre o Folclore











A Professora Edna Reis mostra conhecimentos sobre o Folclore.

Contra a Obesidade

Obesidade e problemas de comportamento

Por Içami Tiba

O corpo humano é um reservatório de calorias. Não existe uma medida única de gasto diário de energia, pois ela depende de características pessoais, como biótipo, altura, peso, idade, condições hormonais, atividades, qualidade de sono, comportamentos, estados psicológicos, filosofia de vida, e de características ambientais como clima, temperatura, altitude, estações do ano, locais (praia, montanha).

O melhor controle para se conseguir um bom e saudável equilíbrio calórico é se pesar. Para isso, deve-se tomar alguns cuidados como: usar sempre a mesma balança e as mesmas roupas; pesar-se de preferência antes ou depois do banho diário, nas mesmas condições do dia e de alimentação. As pessoas que usam as próprias roupas como medidas só constatam alterações maiores do que 5% do seu peso ideal. O cinto é um acessório que só demonstra o perímetro abdominal, mas engorda-se também nos quadris, no peito e nos braços.

Chega-se ao peso pessoal ideal com a ajuda de um especialista. Uma pessoa só engorda se ingerir mais calorias do que gasta e emagrece se gastar mais do que come. É muito simples: comeu a mais? Engorda. Comeu a menos? Emagrece.

Geralmente os obesos se queixam que não sabem por que são gordos se comem tão pouquinho... Ora, se engordou é porque ingeriu. Não se cria caloria do nada. Pessoas sem tempo comem rapidamente “qualquer coisinha” no lugar de uma refeição saudável. Esta geralmente tem menos calorias e mais sais minerais e vitaminas, promovendo a saciedade, um dos ingredientes da saúde e da qualidade de vida. Quem come depressa não percebe o que comeu. O maior engano é sair de casa somente com um cafezinho para o trabalho ou para a escola, comer “qualquer coisa”, geralmente muito calórica, no meio da manhã e fazer apenas uma refeição (almoço ou janta) por dia. A soma destas calorias geralmente é maior do que o consumo diário de alguém que faz várias refeições.

O nosso cérebro está programado para a sobrevivência. O que se come em excesso, o cérebro manda o organismo acumular. O que se acumula de gordura comendo uma vez por dia não se consegue queimar em um dia.

O apreço aos sabores passa a ser desenvolvido desde os primeiros alimentos. Portanto, quando um nenê já começa a ser alimentado com comida saudável ele com certeza não será gordo. Pais adoram a figura clássica de um bebê feliz: rechonchudinho, bochechudinho, mãozinhas e pezinhos gordinhos, formando até furinhos nos lugares onde é impossível engordar... Pois este nenê, se assim continuar, será um obesinho e morrerá cedinho, bem antes do tempo acometido por uma série de doenças “evitáveis”: diabetes tipo 2, pressão alta, altas taxas de açúcar e gordura no sangue, entre outras.

Como psiquiatra, sempre ressalto que quem não aprende a comer de maneira saudável, além de morrer mais cedo, apresenta características comportamentais problemáticas - principalmente baixa tolerância às frustrações, atrapalhando a própria vida e a de todos à sua volta.

O comer saudável diz respeito a qualidade e quantidade dos alimentos e também à maneira de comer. Tudo o que fazemos obedece a um ritmo: ingerir (comer) as informações, transformá-las (digestão) em conhecimentos e praticá-las (desenvolver o corpo e as experiências de vida).

Quem mastiga bem dá tempo para o cérebro enviar mensagens para o tubo digestivo continuar trabalhando ou para parar de comer, quando há sensação de saciedade. Quem aprende a esperar e resolver situações no tempo certo melhora em tudo, desde comer até estudar, trabalhar e se relacionar com outras pessoas. Há pais que, ao satisfazerem imediatamente a criança nas suas mínimas vontades, não estão ensinando a mastigação e a digestão das recompensas, dos prêmios e da saúde mental. Esta se torna uma criança obesa em vontades, que parece que vai morrer se não for atendida imediatamente. Não aprende a esperar para falar, para fazer, para ouvir primeiro e depois falar. Enfim, torna-se uma criança mal educada.

Fonte: UOL Educação

domingo, 22 de agosto de 2010

Como aproximar as crianças da leitura

Confira quatro conselhos para estimular as crianças a se tornarem leitoras

Elisa Estronioli
Em São Paulo

Se precisa descobrir como funciona o celular novo, você vai encontrar instruções no manual. Está em busca de informações sobre alguma lei? Textos poderão ajudar você a compreender seus direitos. Se alguém querido está longe, cartas ou emails são fontes de notícias. A palavra escrita é fundamental para nos conectarmos com a realidade.

"Também existe uma importância mais profunda: à medida que tem o hábito de ler, você se confronta com um jeito de organizar o pensamento que é de outra pessoa. Isso é fundamental para o desenvolvimento cognitivo", explica Isabel Santana, professora de Educação Infantil e gerente da Fundação Itaú Social, que organiza a Olímpiada de Língua Portuguesa. "Sem contar a importância fundamental pra o enriquecimento de vocabulário e da expressão”, completa.

A leitura, quase um instrumento de sobrevivência, também pode ser fonte de prazer. E é mais fácil descobrir esse encanto quando a intimidade com a palavra escrita existe desde a infância. Mas como incentivar as crianças a desenvolverem o hábito da leitura?

“A gente não sabe como se forma o leitor – tem pistas. Não existe uma receita mágica”, adverte a professora Norma Sandra de Almeida Ferreira, da Faculdade de Educação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Ainda assim, há algumas orientações que, se não garantem que a criança vire uma devoradora de livros, pelo menos a ajudam a ter mais familiaridade com esse objeto tão fundamental. Confira:

Tereza Cristina Barbosa

1. Ler na frente dos filhos

O primeiro fator, e talvez o mais importante, para estimular as crianças a desenvolverem o gosto pela leitura, é viver entre pessoas que valorizam o ato de ler. Ao ver os pais lendo, a criança aprende que aquela atitude é um modelo que deve seguir. “Esse gesto parece banal, mas é aprendido. A criança vê que aquele objeto é diferente, que o jeito de manusear não é como o de um carrinho, por exemplo”, diz a professora Norma Ferreira, da Unicamp. “Em um ambiente onde não há esse letramento, é muito mais difícil a criança desenvolver o hábito”, diz Isabel Santana.

2. Contato com livros em casa

Para Norma Ferreira, a educação do leitor começa, literalmente, no berço: “pode deixar pegar [os livros], manusear, colocar no chão, levantar, quanto mais cedo melhor. Há diferentes tipos de livros: de plástico, de pano, com folhas mais grossas, grandes, pequenos, que a criança pode tocar.” [veja alguns exemplos neste link]

Mesmo antes de começar a ler, é importante que a criança tenha contato com o objeto, reforça Isabel Santana. “A princípio a gente tem medo de estragar os livros dando para as crianças. É uma cena muito comum nas escolas: elas veem a professora lendo, escutam, mas não tocam. Na minha percepção, isso é equivocado. A criança tem que vivenciar o livro como um objeto.” Assim, se já vive em contato com a palavra escrita, conforme a criança vai se alfabetizando, começa a ler espontaneamente. Também é educativo levar as crianças a espaços como bibliotecas e livrarias -- ou, ainda, aproveitar a Bienal para um passeio de final de semana.

3. Ler em voz alta para os pequenos

Além de mostrar a importância da leitura e estimular a imaginação das crianças, ler em voz alta tem uma outra função: “Ler não é uma atividade como tricotar ou cozinhar, que dá para fazer vendo televisão. Tem um tempo próprio, em que os pais param apenas para ler junto com os filhos. Isso cria um laço afetivo muito forte”, diz Norma Ferreira. “Conheço depoimentos de adultos que se lembram do jeito da mãe fechar os olhos quando lia histórias para eles na infância.”

Isabel Santana lembra que, nessas contações de história, é importante dar a oportunidade para a criança conversar sobre o que está sendo lido: tirar dúvidas, dar opiniões. “Quando as pessoas estão interessadas em saber coisas novas e associam a escrita com esse lugar de buscar conhecimento, o interesse pela leitura se faz naturalmente. Por isso é importante que, quando os pais estiverem lendo, deem espaço para a criança participar. Isso cria o significado e o sentido para o desenvolvimento da leitura.”

As duas especialistas reforçam a importância de fazer desse ritual uma rotina: seja antes de dormir, depois do almoço, todo domingo. Para Isabel, é importante que o exercício seja diário. “A infância é a fase mais simples pra desenvolver hábitos, desde escovar os dentes até a leitura. Ambos exigem frequência, rotina, constância. Uma ação esporádica na infância não é suficiente pra desenvolver o hábito.”

4. Lidar com leituras "impróprias"

Uma vez que a criança desenvolveu o interesse pelo universo letrado, como os pais podem ter o controle sobre aquilo que está lendo? Como "protegê-la" de conteúdos impróprios? “É complicado estabelecer com segurança o que é um conteúdo adequado para alguém”, diz Isabel. “Quando essa decisão ocorre no interior da casa, acho que os pais devem recorrer ao bom-senso.” Além disso, afirma, é importante que os pais conversem sempre com os professores das crianças para saber o que eles estão lendo na escola e “ampliar os horizontes dos pais”.

Norma complementa: “Uma maneira é sempre acompanhar o que ela está lendo. Mas, cá entre nós, leituras proibidas sempre aconteceram. Proibir não adianta, o melhor é conversar.”

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Enem 2010 28% mais caro

Contrato para aplicação e correção do Enem 2010 será 28% mais caro do que o de 2009

Rafael Targino
Em São Paulo

O contrato com o consórcio Cespe/Cesgranrio, que vai aplicar a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010, custará 28% a mais do que o de 2009. Neste ano, o MEC (Ministério da Educação) deve pagar um valor em torno de R$ 128 milhões na aplicação e na correção. Na última prova, foram gastos R$ 99,96 milhões.

Segundo o MEC, as justificativas para o aumento são o maior número de inscritos para o exame neste ano –cerca de 4,6 milhões, contra 4,1 milhões em 2009–, o “reforço na contratação de pessoal” de apoio e a atualização monetária. O valor representa R$ 27,87 para cada estudante inscrito.

Nesta sexta-feira (20), deve ser publicado no Diário Oficial o extrato de dispensa de licitação para o consórcio. O contrato com os Correios, que serão responsáveis pela distribuição dos exames, já foi assinado. As polícias Militar e Federal, além das Forças Armadas, estão encarregadas da segurança.

Gráfica

O contrato com a gráfica que vai imprimir a prova, no entanto, ainda está pendente. Nesta quinta (19), a Justiça decidiu que a desclassificação da Gráfica Plural (parceria do Grupo Folha e da Quad Graphics) na licitação para impressão da prova foi ilegal. Segundo nota, a juíza determinou "prosseguimento do processo de sua habilitação na licitação, ao mesmo tempo em que autorizou a continuação da licitação".

De acordo com o MEC, “o cronograma de execução da prova está sendo cumprido". O processo de licitação "deve seguir o seu curso, com a avaliação 'in loco' do quesito segurança, a ser elaborado pela ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) nas gráficas concorrentes, o que deve ocorrer nos próximos dias".

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pais barram filhos deficientes em escolas comuns, aponta pesquisa

As barreiras que dificultam a inclusão de crianças com deficiência em escolas comuns não são apenas físicas. Muitas vezes, elas começam na própria casa, segundo reportagem de Antônio Gois e Claudia Collucci publicada na edição destas segunda-feira da Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).

Silvia Zamboni/Folhapress
Kaio tem problema de locomoção e de fala. Pai conta que ele ficou "todo animado" após ser aceito na rede pública de SP
Kaio tem problema de locomoção e de fala. Pai conta que ele ficou "todo animado" após ser aceito na rede pública de SP

Segundo o texto, uma pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social com 190 mil famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada, por terem em casa criança ou jovem com deficiência, física ou intelectual, mostrou que a maioria (53%) das famílias cujas crianças não estavam na escola apontou como razão o fato de considerar que os filhos não tinham condições de aprender.

A coordenadora-geral de acompanhamento dos beneficiários, Elyria Credidio diz ainda que as dificuldades para matricular essas crianças em escolas regulares não se restringem a famílias de baixa renda. Enquanto em escolas públicas o percentual desses alunos na mesma sala que os demais chega a 70%, na rede privada, o percentual de incluídos é de apenas 8%.

Fonte: UOL Educação.

domingo, 15 de agosto de 2010

XXVII FEIRA DA CULTURA

XXVII FEIRA DA CULTURA - PATU/RN

PROGRAMAÇÃO:

DIA 07/09 - TERÇA FEIRA
FERRO NA BONECA


DIA 08/09 - QUARTA FEIRA
CHEIRO DE MENINA


DIA 09/09 - QUINTA FEIRA
GERALDINHO LINS


DIA 10/09 - SEXTA FEIRA
BANDA GRAFITH


DIA 11/09 - SÁBADO
BANDA FERAS


DIA 12/09 - DOMINGO
ZELEZIN E MUNICIPAL SANTOS

DIA 13/09 - SEGUNDA FEIRA
MAGNÍFICOS


DIA 14/09 -TERÇA FEIRA
SAIA RODADA


Agora é só aguardar!

sábado, 14 de agosto de 2010

Enem 2010

Enem 2010: preço de pré-teste das questões sobe de R$ 939,5 mil para R$ 6,191 milhões

Da Redação
Em São Paulo

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) vai gastar R$ 6,191 milhões para realizar o pré-teste do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010. No ano passado, o valor desembolsado para essa etapa foi de R$ 939,5 mil. O preço por aluno foi de R$ 18,79 (2009) para R$ 61,91. Segundo o Inep, os valores subiram porque nesta edição haverá quatro aplicações distintas e houve aumento no número de cidades.

O pré-teste é uma etapa que foi inserida na avaliação com o novo formato do Enem -- as questões precisam ser "testadas" para que o instituto possa avaliar o seu nível de dificuldade e, com isso, dar-lhes pesos diferentes na correção da prova que será aplicada no dia do exame. É testado um número de questões muito superior ao que será utilizado na prova, de modo a formar um banco de itens que poderão ser utilizados.

Neste ano, o Inep deve aplicar provas a 100 mil estudantes em 40 cidades -- em 2009, o pré-teste foi feito com 50 mil alunos em dez capitais. Naquela ocasião, um diretor do Inep comentou: "com 10 mil, 15 mil itens, a chance de um candidato que participou do pré-teste encontrar o mesmo teste na prova é muito pequena. E, dificilmente, o candidato se lembraria da pergunta".

No ano passado, a responsabilidade pelo pré-teste foi da Consultec. Neste ano, a tarefa ficará a cargo do consórcio formado pela Fundação Cesgranrio e FUB/Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), contratados com dispensa de licitação.

Segundo reportagem do jornal O Estado de . Paulo, o aumento do valor do contrato causou estranhamento entre as fontes ouvidas por eles. Os preços, segundo essas fontes não nomeadas no texto, deveria diminuir e não aumentar. Eles compararam o pré-teste a uma gráfica que deveria ter economia de escala, ou seja, quanto maior o número de livros impressos, menor fica o preço por exemplar.

Correios

O MEC (Ministério da Educação) pagará aos Correios R$ 18 milhões pelo serviço de distribuição das provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010. O contrato ainda não foi assinado, mas, segundo a pasta, deverá ser formalizado nos próximos dias.

Hoje (11) foi publicada no Diário Oficial da União portaria que dispensa a exigência de licitação para a contratação dos serviços dos Correios. Segundo o texto, a empresa prestará os serviços de logística na “coleta, no tratamento, transporte, na guarda e distribuição” das provas do Enem em todo o país.

Contratos de informática

O Inep vai renovar pela quinta vez –e, agora, emergencialmente– dois contratos com empresas de informática que terceirizam funcionários para o órgão. A licitação que escolheria uma nova empresa foi suspensa por decisão judicial há dois meses e o instituto diz que não pode ficar sem essa mão de obra.

As empresas Cast e Poliedro fornecem pessoal de “suporte técnico” ao órgão desde agosto de 2005 e os contratos, com duração de 12 meses, têm sido renovados desde então. De acordo com a lei de licitações, o limite de renovações é de 60 meses –prazo que, no caso dos contratos do Inep, termina no próximo final de semana (no dia 14 para a Cast e, no dia 15, para a Poliedro). A legislação, no entanto, permite uma última renovação em caráter “excepcional”, por mais 12 meses. É essa a brecha que o órgão vai usar.

sábado, 7 de agosto de 2010

Encerramento de Turma de Informática











O Professor Auri Marconi Diniz encerrou a terceira turma do projeto de extensão "informática para iniciantes" com uma solenidade de entrega de certificados.

Estiveram presentes a solenildade além do professor coordenador do projeto "prof Marconi", o representante da CDL, Zilklênio Azevedo, o chefe do departamento de ciências contábeis, professor Aluísio Dutra e o diretor do CAJIM, professor Jozenir Calixta.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Entrega de Certificados

Será entregue nesta sexta-feira, 06 de agosto de 2010, as 19:30h, no Campus Avançado Prof. João Ismar de Moura - CAJIM, os certificados de conclusão da terceira turma do projeto de extensão "informática para iniciantes" coordenado pelo prof. Auri Marcon Diniz.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Merenda Escolar

Em 2010, 15 ex-prefeitos já foram condenados pelo TCU por irregularidades na merenda escolar

Rafael Targino
Em São Paulo

Um levantamento feito pelo UOL Educação mostra que, entre janeiro e agosto, 15 ex-prefeitos foram condenados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) a devolver dinheiro para o governo federal por causa de irregularidades na distribuição de merenda escolar.

O valor devido pelos políticos chega a R$ 5,4 milhões, em valores da época das irregularidades. Neste ano, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) está repassando a Estados e municípios R$ 0,30 por dia para cada aluno. Tomando por base esse valor, seria possível alimentar, em um dia, 18 milhões de crianças em idade escolar com a verba desviada a ser devolvida. Em 2010, o governo federal deve gastar R$ 3 bilhões em merenda.

Dos 15 casos, quatro estão no Maranhão, quatro na Bahia, dois em São Paulo e, o resto, dividido entre Goiás, Alagoas, Amapá, Pará e Pernambuco. Uma ex-prefeita de Caxias (MA), a 360 km da capital São Luís, é a que teve condenação no valor mais alto: cerca de R$ 2 milhões. Além de ter comprado alimentos com preços acima dos praticados no mercado, foram detectados problemas em notas fiscais.

As irregularidades identificadas pelo FNDE –que faz uma complementação do dinheiro da merenda aos municípios– e pelo TCU vão desde o superfaturamento de produtos à falta de prestação de contas. Segundo o fundo, um ex-prefeito de Dormentes (PE), a cerca de 700 km de Recife, forneceu quantidades menores de merenda do que o custeado pelo PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar, que é do FNDE). No Pará e em Alagoas, há ex-prefeitos que deixaram de distribuir a comida para as escolas.

Para José Matias Pereira, professor de administração pública da UnB (Universidade de Brasília), o que estimula algumas autoridades a desviarem esse tipo de verba é a sensação de impunidade. “O alimento, às vezes, é a motivação para o aluno ir para a escola. Quando você pega um prefeito que se posiciona dessa forma [desviando recursos], na verdade, ele age dentro de um contexto e é motivado, principalmente, por interesses menores”, diz.

13 milhões

O tempo para que um gestor público seja condenado pode passar de cinco anos. Um ex-prefeito de Ibirapitanga (BA), a 361 km de Salvador, por exemplo, teve problemas com contratos em 1998 e foi condenado somente em 2010. A demora no julgamento das ações acaba elevando o valor devido, já que as decisões exigem o pagamento com correção monetária. O valor a ser devolvido já pode ter passado de R$ 13 milhões.

Mesmo com a devolução, o dinheiro não volta necessariamente para o FNDE ou para o Ministério da Educação, já que o depósito precisa ser feito na conta única do Tesouro Nacional.

O professor também critica a demora em punir os responsáveis. “Se você me perguntar se um diretor de escola não sabe que os alunos estão sendo alimentados, sim, ele sabe. Essa informação teria que ir para um sistema de controle e ter prioridade”, afirma. Quem detectar irregularidades nas merendas pode denunciar o fato ao Ministério Público.

Fonte: Uol Educação.